sexta-feira, 5 de novembro de 2010



O AUMENTO DO PODER DO ESTADO

No século XIX, Lord Byron, o romântico poeta inglês (1788-1824) afirmou - "Somos todos gregos". Hoje podemos afirmar – Ainda somos todos gregos, dignos cidadãos democratas do século XXI.
Na democracia contemporânea ou pós moderna (já não sabemos bem como nos referir ao nosso tempo), a igualdade se confunde com perda de identidade e assim perdemos a cor; somos todos brancos, ou talvez cinza, só Newton poderia explicar.
Somos pessoas polidas, e isso parece bom, pelo menos nas definições formais encontradas nos dicionários da Língua Portuguesa. Mas como tudo muda, mudam também signos e significados. Vejamos exemplos alguns para pensar:

Um Dicionário qualquer; Polidez: qualidade de polido; delicadeza; civilidade.

"Os Caracteres", Jean de La Bruyère; “A polidez nem sempre inspira a bondade, a equidade, a complacência, a gratidão; mas, pelo menos, dá-lhes a aparência e faz aparecer o homem por fora como deveria ser por dentro”.

Polidez e identidade, a virtude do simulacro”, Jair Antonio de Oliveira; As ações políticas invocam uma escolha típica da contemporaneidade, ou seja: a escolha entre "ser" e "parecer" com a intenção de dar sentido às práticas e relações sociais”.

(DHOQUOIS, 1993, p. 7); “A polidez mostra-se hoje em dia tão indispensável quanto a nossa democracia”.
Pedro; Polidez: uma forma de manipulação.

"No espelho eu me integro ao mundo social"




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